Quais foram os seus alcances, aqueles de que você se orgulha porque sabe o quanto pareciam impossíveis a princípio?
Quem são as pessoas com quem você esbarrou e fez delas as suas relações mais seguras?
Quantos “erros” você cometeu e que, hoje, te fazem não ter dúvida sobre o que fazer diante de situações problema?
Como você teceu a sua personalidade, as suas opiniões, a sua forma de olhar pro mundo?
Quais foram as músicas, os filmes, os livros, as séries, as pessoas, as mediações que te possibilitaram experimentar novas formas de ser?
Que eventos te aconteceram, te atravessaram e te fizeram dimensionar a vida pra você mesma?
A gente se esquece com frequência daquilo que sentiu, pensou e agiu, e que nos faz ser quem somos. Vamos só “indo” sem nos darmos conta do quanto foi necessário pra que, aqui-e-agora, sejamos quem somos.
Mover-se em direção ao futuro não requer que façamos o caminho de volta, mas pede que, vez ou outra, olhemos no retrovisor da nossa própria vida.
Apropriar-se de si é exatamente isto: revisitar, vez ou outra, aquilo que nos levou até nós mesmas; aquilo que construiu as nossas potências, os nossos limites, as nossas fragilidades, o nosso ser.
A nossa história ninguém nos tira, e de nós mesmos, a gente é quem sabe melhor. Seguir saudável nos sinuosos caminhos da vida pede que estejamos apropriadas de quem nos tornamos e abertas às mudanças que nos esperam logo ali.
Vem contar a sua história pra mim! Eu te ajudo a se apropriar daquilo faz fundo para que você seja você. Me chama.
Você se sente ansioso/a/e? Confira este texto.