Quem é você no trabalho? Quem são os seus pares no trabalho? Como você avalia as suas relações no trabalho? A gente já sabe que o trabalho, hoje, é um pilar importante das nossas vidas, pois além de proporcionar o acesso ao que a gente precisa pra viver, ele também propõe a convivência entre pessoas e tudo o que vem com isso. O que a gente pode refletir sobre este tema?
Deu match!
É natural que, convivendo em um grupo, a gente se identifique mais com uma pessoa ou com outra e, por isso, acabe estreitando laços com essa pessoa. E não há nada de errado nisso! O que não podemos perder de vista é o fato de que gostar mais de uma pessoa não impede que gostemos também de outras, ainda que não numa mesma medida. Fazer amigos no trabalho é possível e provável!
Dois pesos, duas medidas
A competitividade saudável (que envolve desafio e superação, sem envolver obsessão e depreciação) é super válida no contexto de trabalho, mas a partir do momento que começa a nos ferir ou ferir os nossos colegas, passa a ser um problema, interferindo nas nossas percepções, emoções e no clima organizacional. Cada um de nós caminha no seu tempo e obtém alcances conforme as suas próprias condições. Que régua estamos usando para medir o nosso valor e o valor dos nossos pares?
Fofoca nossa de cada dia
Quem não gosta de uma fofoquinha? Desde que a gente aprendeu a se comunicar, aprendeu também a narrar, a contar histórias, então a fofoca permeia as nossas relações não é de hoje, e não há qualquer problema se a fofoca de que falamos aqui for apenas um repasse de informações pouco relevantes, apenas divertidas e que não prejudicam ninguém. Mas se a fofoca tiver a ver com exposição não consentida, mentiras e intriga, vixe!, a leveza das relações vai embora. Que tal romper com esse comportamento e praticar diálogos mais saudáveis?
Eu e nós
Você pensa que, mesmo trabalhando em equipe, o que importa mesmo é o próprio sucesso? Pois saiba que compor um coletivo não lhe impede de se destacar. É importante que tenhamos vivências em grupo, pois a dinâmica de partilha que fundamenta os grupos tem muito a nos acrescentar em repertório, habilidade, possibilidade, memória… é possível estar em grupo e manter a sua individualidade preservada de maneira saudável, praticando a colaboração e estando disponível às trocas.
Faltas e potências
Conhecer as nossas próprias faltas, ou seja, aquilo que ainda não somos, e as faltas dos pares com quem dividimos o tempo-espaço do trabalho, bem como as potências que somos e que os nossos colegas são, é aceitar o convite à humanização. Vez ou outra, realizamos nossas tarefas de maneira tão acelerada e automatizada, que parecemos robôs, né? Precisamos nos lembrar de que somos PESSOAS, com todas as suas faltas e potências, cada uma tentando, como pode e com o que tem, estar bem.
Papo reto
Manter o canal aberto para a comunicação é fundamental em qualquer relação adulta. Perguntar, validar, escutar, comunicar, de maneira geral, são as ações que mantêm a saúde das relações, inclusive as de trabalho, que frequentemente são atravessadas por todos os fatores que abordamos aqui: comparação, competitividade, fofoca, individualismo, faltas… Como você comunica o que sente e percebe no trabalho?
Lembre-se de que o trabalho é solo fértil para que nos apropriamos de quem somos e visualizamos quem desejamos ser. Aproveitemos!
Me acompanhe no instagram para conferir mais conteúdos.